Mais um dia como todo os outros. Horriveis por natureza. Mais uma vez tive que me levantar de minha cama. Algo muito difícil para mim, encarar esse mundo parecia ser o preço para ser pago depois de ter feito aquilo com meus pais... Por mais que eles brigassem eu preferia vê-los juntos, a minha vida desmoronou de vez, o que realmente parecia ser o fim do poço, na verdade era apenas o começo, recorbeto por uma fina camada chamada APARÊNCIA, essa sim era a palavra-chave que mantinha ambos juntos... Continuando falando de me levantar... Era o verdadeiro terror, como diria Justina, uma personagem de um programa da Tv a cabo, eu sabia que o dia iria ser tão ruim quanto os outros, me deixando sufocado até. Meu dia esvaiasse pelos meus dedos como as águas de um rio, meu pensamentos me inundavam numa grande piscina de remorso, tristeza e solidão. A escola era um verdadeiro inferno, tudo lá me dava raiva, cada pessoa, cada sarcasmo que tiravam de minha cara, parecia que todos estavam contra mim. Minha entrada no colégio já era um grande desafio, havia dois marmanjos, chamados Jack e Enerst, dois imbécies, brutamontes, pareciam dois guarda-roupas, que viviam a implicar com minha pessoa, sem ao menos eu nem me intrometer em suas vidas...
Ao tomar meu banho, enrolei uma toalha em minha cintura, debruçado sobre a pia, levantei meu rosto devagar, eu estava acabado, meu rosto refletia minha tristeza, meu desânimo, minha humilhação. Minhas roupas eram sempre escuras e frias, combinando com minha personalidade negra, me escondia num visual radical, extremamente gótico, minha tristeza e raiva andavam lado-a-lado. Desci para a sala. meu pai estava lá, sentado lendo seu jornal diário, comendo cereais com leite gelado e suco de laranja, como de costume. Passei direto, como de costume, ignorando-o, peguei uma maça, coloquei-a em minha boca e disse "Adeus, velhote". Raramente eu podia ver quando ela baixava seu jornal, seus olhos eram tão tristes quanto os meus, seus rosto estava de mesmo modo tão acabados, sua vida parecia se resumir ao mesmo que a minha. Minha vida é um saco, como de costume...
Ainda me lembro do dia em que minha mãe foi embora e que enquanto eu estava no quarto lamentando por minha pobre alma miserável, eu escutei ruídos vindo de fora, abri minha janela, em prantos, e vi meu pai em pé na grama, gritando ao sabor do vento que o odiara tanto quanto o que tinha feito. E em seguida disse mais alto que podia "me perdoe. Eu prometo, eu prometo por tudo que é mais sagrado, que eu irei recompor meu coração, essa briga não será á toa, eu saberei a partir de hoje a valorizar o que você foi pra mim, Alezandra". Suas palavras só me deram mais raiva, daquele insignificante homem, aquele ser repugnante que acabara com minha vida...
Andando na rua, um som radiante, gramas verdinhas, animais domésticos latindo ou miando, crianças saindo se suas casas, alegres, recebendo de seus pais um beijinho e um abraço. Isso me irritava extremamente.
Na porta da escola, os malditos irmãos schulinvan, aqueles idiotas já estavam me esperando, um cutucava o outro apontando seus olhos para mim, em quanto o outro ria compulsivamente, de modo letal.
- Seu dinheiro! - disse Enerst.
- O que?
- Isso mesmo que ouviu otário. Passe logo, ou arrebentamos sua cara! - Disse o outro imbécil, Jack. Eu estava tirando-o da mochila, quando de repente deu pra escutar de longe...
- O que vocês estão fazendo seus cretinos? - uma voz firme e sedutora, de uma linda garota, que vinha "marchando" do lado esquerdo para a nossa "base". Seus cabelos eram ruivos, sua boca com um baton vermelho vibrante, seu rosto cheio de sardas, usava uma espécie de jaqueta feminina e uma calça negra bem justa.
- Com quem você pensa que está falando? - fala os dois idiotas ao mesmo tempo.
- Com vocês mesmo, seus inúteis, deixe-o em paz. seus idiotas. - ela fala com um ferocidade incrível e em seguida cospe nos sapatos deles.
- Sua sebosa, meu sapato novo. - disse Jack, mordendo seus lábios de tanta raiva.
- idaí? Quer vim pra cima? - ela disse, colocando seus punhos cerrados numa posição de ataque.
- Sua galinha, você vai ver o que é b... - ele forá interrompido, pois o sinal tocou, era hora de todos entrarem e em seguida eles concluíram - Vocês nos pagam...
Parado ali, vendo toda aquela cena eu não sabia o que fazer, então ela se virou radicalmente, deixando seus cabelos balançarem ao vento com a girada, com uma enorme sorriso esticou a mão e disse "Sou Angelina, e você?".
Várias informações passaram na minha mente e decidi que a melhor delas era, fugir de alguém que só iria me meter em encrenca, pois os Schulivan apenas pediam meu dinheiro e iam embora, mas com ela a meu lado, sabia que todas as promessas de surras iam mesmo ser concluídas. contornei-a deixando parada em pé, corri para o portão que iria fechar, eu sentir ela virando e me olhando com aquela cara que diz "como é que é?" mais nem me virei, continuei a correr...
Aulas, chatas como de costume, não tava nem aí para o que qualquer um "professorzinho michuruca" possa dizer... Intervalo, fui a cantina, como de costume, quando eu tinha dinheiro, peguei o de sempre, um biscoito, um sanduiche natural e uma água gaseificado. peguei-os e me sentei, na mesa de metal de sempre, a última, que fica perto do lixo. Comecei a comer. de repente um prato "pousa" na MINHA mesa. A garota, Angelina, sentou do meu lado. Bateu com o cotovelo em meu braço e disse "você foi muito grosso". Parei de comer, olhei pra figura do meu lado abismado. E meio sem jeito disse-lhe:
- Desculpe-me, estava com medo de você! - falei como se tivesse desabafando. e ela me respondeu sorrindo.
- Ah, então tá bem. Meu nome é Angelina. - Falando, sorrindo e esticando mais uma vez o braço em minha direção.
Apertei e perguntei "você é louca? Como você pode chamar os Schulivan para uma briga?" e ela respondeu rindo alto.
- Eles são dois idiotas, só implicam com pessoas sem turmas e solitárias, que é o seu caso! Mas, na verdade não são de nada...
Calei-me, e fiquei pensando comigo mesmo, olhando para ela, que menina mais estranha, chamou dois brutamontes para brigar com ela mesmo sendo uma garota, uma misera garota e ainda mais por alguém desconhecido e sem valor como eu...
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Essa é a primeira estória, baseada em fatos reais, contadas por mim, espero que gostem...
Ps.: Criei essa estória pensando na música, The only exception, de paramore...
Ps.: Desculpe se usei palavrões ou algo do tipo, mas, a realidade pede isso...'
Obrigados caros leitores... E aproveitem que comentar não doí...' -kkkkkkkkkk'
Mais romance e aventura para nossas vidas... #MRA
Mais romance e aventura para nossas vidas é um blog, perfeito para os eternos apaixonados e os eternos aventureiros. Aqui poderá ser o lugar certo para você se descobrir ou descobrir o que quer nos outros. Pequenos trechos de minha personalidade estão espalhados por estas páginas. - Ou será de imaginação? *dando de ombros* - e espero que você goste desse blog, tanto quanto estou gostando de escrever nele...
Beijos, Eterno Apaixonado...
Beijos, Eterno Apaixonado...
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Ah, já que num dói eu tô aqui. xd
ResponderExcluirAdorei a Angelina, claro, sempre tem os patetas que insistem em tirar o sossego. T-T
;*
Que ótimo Milaa, Obrigado pelo comentário. Também gosto muito da Angelina, anda vocês veram o porque...
ResponderExcluirPatetas? É, tenho que concordar...
Bjos obrigado...
Nossa! Vim aqui no blog porque a Mila disse que era muito bom, e... Eu comprovei isto!
ResponderExcluirAhn, fico contente em saber que ainda existem garotos romanticos, pena que eles estão em extinção.
Portanto, parabéns por ser um deles!
Seguirei seu blog com prazer!
Ahwn, aproveitando aqui... Será que pode dar uma olhadinha no concurso que ando fazendo no meu blog? É sobre histórias também!
http://primeiro-livro.blogspot.com/p/concurso-happy-end-2010.html
Obrigada! =)
Obrigado Amanda, é mesmo, bastante difícl... :)
ResponderExcluirClaro irei agora mesmo olha-lo, bye...
Bjos, obrigado